Outubro é o Mês da Conscientização do Câncer de Mama, uma das doenças mais comuns que afeta às mulheres e que pode ser prevenida e curada. Durante esses dias, vocês devem ter visto por ai a fita rosa, que é o símbolo da luta. Mais do que apenas um item de identificação da campanha, essa fita representa a luta diária de muitas pessoas contra a doença, seja pesquisando alternativas de cura ou dando conforto a quem precisa.
Todos conhecemos alguma história mais ou menos próxima de uma mulher que foi vítima da doença. Seja qual for o seu desfeixo, as vivências dessa mulher serviram de lição para nós. Aliás, eu quero trazer para vocês o depoimento de uma delas, Tânia Maria Vilar Barbosa, criadora e moderadora do grupo “Mama Câncer” . Tânia é uma orgulhosa sobrevivente e tem uma mensagem de esperança que busca inspirar-nos e fazer-nos participantes da sua luta, que é a luta de todas as mulheres e também dos seus familiares e amigos.
“Sejam guerreiras e não desistam nunca!”
“Meu nome é Tânia Maria Vilar Barbosa, tenho 56 anos e há 8 anos tive câncer-de-mama. No dia do resultado do exame, lógico, meu mundo caiu! Mas nada me fez desistir ou desesperar. Só pensava em minha filha, meu marido e meus pais sem a minha presença, se não lutasse.
Levantei a cabeça, decidi, operei e pensei: nenhum “câncer” vai me derrubar! E assim, depois de todo o tratamento entre 4 sessões de químio, remédios e acompanhamentos, resolvi criar o grupo “Mama Câncer“, para poder ajudar as mulheres que passaram ou iriam passar pela mesma dor que eu. Tinha certeza de que minha experiência poderia e iria ajudar. E ajudou mesmo!
É preciso que lembremos às nossas novas amigas que existe muita dores que não são revelados pelos exames. Algumas de nós já conseguiram eliminar essa dor do peito e até da alma! Mas outras continuam lutando contra ela. Por isso, esse grupo é tão fantástico, quando juntam as energias ela diminui, algumas até conseguiram fazê-la desaparecer! Denominei cada uma de nós pelo apelido “fada”, um ser de força e muita luz! Com toda essa vivência, só posso dizer: O câncer tem cura! Sejam guerreiras e não desistam nunca!”.
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